Sala de Espera

Sala de Espera
Sala de Espera

Para quem nos procurar...

O EBHM situa-se em Torres Vedras, na Rua Conde de Tarouca, nº20 R/C Esq.



Psicologia Clínica e Direcção

Dra. Eliana Baptista - 937548490

mailto:937548490elianabaptista@sapo.pt



Dra. Helena Mourão - 966339558

mailto:Mourão-966339558helenasardomourao@gmail.com






Espaço Criança

Espaço Criança
Espaço Criança

Sala Amarela Adultos

Sala Amarela Adultos
Sala Amarela Adultos

Sala Verde Adultos

Sala Verde Adultos
Sala Verde Adultos

sábado, 3 de setembro de 2011

A construção de identidade no adolescente


A identidade constrói-se através do desenvolvimento da auto-estima, auto-conceito, resolução de conflitos, emoções, entre outras.
A auto-estima pode-se definir como uma avaliação global da pessoa feita por si mesma, e é o valor que o indivíduo atribui a si mesmo e caso seja positiva, leva-o a ter grande confiança nas suas capacidades e competências (Henriques, 2000), bem como uma saudável construção de identidade.
As crianças que gostam de si mesmas tendem a aceitar melhor as frustrações do dia-a-dia e não perdem tão facilmente a confiança nelas mesmas. (Moreira, 2005).
Todas as pessoas têm objectivos e tomam decisões. No nosso quotidiano somos frequentemente confrontados com diferentes alternativas de escolha, o que nos coloca em constante conflito com que temos de lidar, e em situações em que precisamos de decidir o que fazer.
O processo de tomada de decisão está, portanto, associado a uma variedade de situações, dúvidas, dilemas, conflitos ou problemas, presentes na crise de identidade.
Tomar uma decisão implica identificar e resolver um dado problema, ou seja, fazer uma escolha atendendo às alternativas existentes (Moreira, 2005).
Todas os adolescentes sentem os acontecimentos. O que nos distingue uns dos outros não são tanto as reacções (emoções), mas principalmente os significados que atribuímos a essas reacções (significados que dependem, das nossas experiências passadas).
Dependendo da interpretação que façamos das reacções, dos significados que edificamos, tendemos a agir de determinada forma, o que, por sua vez, influencia as reacções corporais e as emoções, bem como a própria interpretação e significados que construímos da situação (Moreira, 2005).
As emoções são elementos fundamentais no desenvolvimento integral dos adolescentes. Todas as situações de vida estão recheadas de emoções. Podemos experimentar, uma diversidade de emoções, desde alegria, a tristeza, revolta e medo. Perante diversas situações, o nosso organismo dá uma determinada resposta, ou seja, tem sensações, reacções corporais e emoções (Moreira, 2005).
A assertividade, é uma capacidade para uma boa formação de identidade, em muitos autores aparece como sinónimo de competência social (Gonçalves et al., 1984, Caballo 1982). Autores como Goldstein (1980), vieram contestar esta perspectiva, afirmando que a assertividade não seria sinónimo de competência social, mas sim, uma aptidão social complexa. Por outro lado, pode-se afirmar que o sujeito por vezes não sabe distinguir ou compreender a diferença entre a assertividade e a agressividade, levando-o a adoptar comportamentos não assertivos (Lange & Jakubowsky, 1976; citados por Matos, 1998).
Neste sentido, estes factores devem estar presente num programa de identidade de forma a fornecer as ferramentas necessárias ao adolescente para uma formação equilibrada da sua identidade.

Joana Martins
Psicóloga Educacional

quinta-feira, 9 de junho de 2011


A Competência Social diz respeito à capacidade social, emocional e cognitiva bem como aos comportamentos que as crianças precisam para uma adaptação social bem sucedida, portanto, ao modo de estar da criança e ao modo como se relaciona com outras pessoas.
As competências sociais são, assim, definidas como a capacidade que a criança possui para desenvolver relações positivas com adultos e crianças. O desenvolvimento das crianças, em todas as suas áreas de funcionamento, é influenciado por esta capacidade de estabelecer, de manter positiva e consistente a relação com os adultos e pares.
Para as crianças em idade escolar a gestão eficaz das relações entre pares representa uma importante tarefa de desenvolvimento e um indicador primário da disponibilidade escolar. As brincadeiras das crianças iniciadas durante a pré-escola proporcionam um contexto de desenvolvimento dinâmico no qual se manifesta esta competência.
Actualmente, tem-se verificado um aumento da procura de estratégias e procedimentos mais sistemáticos para a implementação de programas de treino de aptidões sociais com crianças. O treino tem sido aplicado nas crianças com diversos problemas alvo, incluindo isolamento social, falta de assertividade e comportamentos agressivos (Bellack, cit. por Michelson, 1986).
De acordo com Bellack (cit. por Michelson, 1986), as técnicas designadas para desenvolver as aptidões sociais são tipicamente utilizadas juntamente com dois modelos gerais. O primeiro modelo percepciona os problemas relacionados com as aptidões sociais como casos de défice ao nível das aptidões. A noção de défices é baseada na
suposição de que as crianças não têm nos seus reportórios de respostas o requisito aptidões para interagir, bem com os outros. O segundo modelo é baseado na visão de que as crianças podem ter as aptidões necessárias mas estão a experenciar estados ou processos de competição emocional, afectiva ou cognitiva que interferem com a expressão da sua capacidade.
Neste contexto podem ser implementadas várias frentes de intervenção, que vão desde a promoção da interacção e cooperação entre sujeitos mais e menos competentes socialmente (Furman, Rahe & Hartup, 1979; Johnson & Johnson, 1983), até à sua inserção em díade ou em pequenos grupos na resolução activa de problemas (Shure & Spivack, 1972) ou ainda, à sua submissão a programas próprios de promoção de competência social aplicáveis nas escolas (Michelson, Sugai, Wood & Kazdin, 1983; cit. por Ibérico Nogueira, no prelo).
Enquanto psicóloga educacional é possivel intervir no âmbito das competências sociais em diversos contextos escolares. Neste sentido apresento algumas sugestões de actividades que podem ser desenvolvidas no contexto pré-escolar.

Joana Martins
Psicóloga Educacional

Sobre o EBHM

EBHM são as iniciais dos nomes das duas Psicólogas Clínicas que deram vida a este espaço terapêutico. Eliana Baptista e Helena Mourão, licenciaram-se no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em condições pré-Bolonha. Embora já se conhecessem, foi após um reencontro proporcionado pela actividade profissional, que despertou a vontade conjunta de trabalhar em equipa.