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sábado, 3 de setembro de 2011

A construção de identidade no adolescente


A identidade constrói-se através do desenvolvimento da auto-estima, auto-conceito, resolução de conflitos, emoções, entre outras.
A auto-estima pode-se definir como uma avaliação global da pessoa feita por si mesma, e é o valor que o indivíduo atribui a si mesmo e caso seja positiva, leva-o a ter grande confiança nas suas capacidades e competências (Henriques, 2000), bem como uma saudável construção de identidade.
As crianças que gostam de si mesmas tendem a aceitar melhor as frustrações do dia-a-dia e não perdem tão facilmente a confiança nelas mesmas. (Moreira, 2005).
Todas as pessoas têm objectivos e tomam decisões. No nosso quotidiano somos frequentemente confrontados com diferentes alternativas de escolha, o que nos coloca em constante conflito com que temos de lidar, e em situações em que precisamos de decidir o que fazer.
O processo de tomada de decisão está, portanto, associado a uma variedade de situações, dúvidas, dilemas, conflitos ou problemas, presentes na crise de identidade.
Tomar uma decisão implica identificar e resolver um dado problema, ou seja, fazer uma escolha atendendo às alternativas existentes (Moreira, 2005).
Todas os adolescentes sentem os acontecimentos. O que nos distingue uns dos outros não são tanto as reacções (emoções), mas principalmente os significados que atribuímos a essas reacções (significados que dependem, das nossas experiências passadas).
Dependendo da interpretação que façamos das reacções, dos significados que edificamos, tendemos a agir de determinada forma, o que, por sua vez, influencia as reacções corporais e as emoções, bem como a própria interpretação e significados que construímos da situação (Moreira, 2005).
As emoções são elementos fundamentais no desenvolvimento integral dos adolescentes. Todas as situações de vida estão recheadas de emoções. Podemos experimentar, uma diversidade de emoções, desde alegria, a tristeza, revolta e medo. Perante diversas situações, o nosso organismo dá uma determinada resposta, ou seja, tem sensações, reacções corporais e emoções (Moreira, 2005).
A assertividade, é uma capacidade para uma boa formação de identidade, em muitos autores aparece como sinónimo de competência social (Gonçalves et al., 1984, Caballo 1982). Autores como Goldstein (1980), vieram contestar esta perspectiva, afirmando que a assertividade não seria sinónimo de competência social, mas sim, uma aptidão social complexa. Por outro lado, pode-se afirmar que o sujeito por vezes não sabe distinguir ou compreender a diferença entre a assertividade e a agressividade, levando-o a adoptar comportamentos não assertivos (Lange & Jakubowsky, 1976; citados por Matos, 1998).
Neste sentido, estes factores devem estar presente num programa de identidade de forma a fornecer as ferramentas necessárias ao adolescente para uma formação equilibrada da sua identidade.

Joana Martins
Psicóloga Educacional

Sobre o EBHM

EBHM são as iniciais dos nomes das duas Psicólogas Clínicas que deram vida a este espaço terapêutico. Eliana Baptista e Helena Mourão, licenciaram-se no Instituto Superior de Psicologia Aplicada, em condições pré-Bolonha. Embora já se conhecessem, foi após um reencontro proporcionado pela actividade profissional, que despertou a vontade conjunta de trabalhar em equipa.